Valores, escolhas e decisões informadas

No preâmbulo da Declaração Francesa dos Direitos do Homem (1789), põe ler-se que "a ignorância, o esquecimento e o desprezo dos direitos do homem são as únicas causas de infelicidade pública e corrupção dos governos".

Estado da arte

O défice de cidadania em saúde é um facto. Razões históricas condicionam os comportamentos dos cidadãos portugueses. De entre elas há a salientar a curta experiência de vida em democracia, pois só há pouco mais de 25 anos é que os portugueses têm acesso a formas mais solidárias de viver em sociedade, ao direito de escolha e representação.

O Cidadão e a Saúde - da Resposta a Necessidades à Gestão de Expectativas, incluíndo o papel dos media

Autor: 
Isa Alves
Autor: 
Vitor Ramos

Os sistemas de saúde modernos avançados, assentes nos valores da solidariedade, da equidade e da participação revelam-se, cada vez mais, como importantes instrumentos de promoção do bem-estar e da coesão social das sociedades. Porém, confrontam-se permanentemente com tensões e com “gaps” que devem ser capazes de gerir, resolver ou superar ao longo das fases do seu desenvolvimento.

Empowerment do cidadão em saúde: qual a percepção do cidadão? Qual o papel do profissional de saúde?

Este trabalho pretende estudar o problema do empoderamento do cidadão, em saúde, em duas vertentes: na vertente dos profissionais de saúde e sob o ponto de vista dos utentes.

O instrumento de colheita de dados que elegemos consistiu na utilização de dois questionários: um para os utentes e outro, diferente, para os profissionais de saúde.

Conseguimos provar que é real a existência de profissionais de saúde empoderadores, apesar de algumas resistências, e que essa atitude empoderadora promove cidadãos empoderados.